quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Lenda da Torre dos Namorados - Parte III

Posta a situação nestes termos, deram os jovens por bem empregue o tempo e a coragem de que dispuseram para se dirigir ao palácio real a pedir ao rei a mão da filha e, no dia seguinte, puseram mãos à obra. Passaram-se meses. As obras de um e outro empreendimento avançavam com rapidez e em breve se concluiram.


No dia em que terminaram era grande a excitação, quer da corte, quer da população da cidade. Todos se dirigiram ao centro da cidade para verificarem qual dos dois mancebos iria desposar a jovem princesa. Mas o dia, que nascera cinzento, pouco haveria de clarificar. Exactamente ao mesmo tempo em que um jovem colocava a bica na fonte principal de abastecimento da cidade que a partir daí não mais pararia de jorrar, o outro acabava de colocar a última peça de ouro no pináculo de uma espectacular e sólida torre capaz de defender a cidade dos maiores ataques inimigos.

Continuava por apurar o noivo da bela princesa. O rei estava estupefacto e a sua face ficou pálida de amargura. Não poderia cumprir o prometido. A população decidiu que os dois jovens deviam bater-se num duelo de espadas e o que ficasse sem se ferir casaria com a jovem. Assim fizeram, mas as espadas quebraram-se ficando os jovens sem uma única beliscadura.

Decididamente parecia que a princesa teria de permanecer solteira e o rei sem poder cumprir o prometido. Facto grave e intolerável para o monarca. É que ninguém como ele tomava à letra a sentença: "palavra de rei não volta atrás".

Foi então que, como um trovão, se ouviram as seguintes palavras doídas que saíram da boca do rei: “- Torre feita, água à porta; filha de el-rei morta!”

A princesa logo percebeu que nunca seria rainha pois estava condenada à morte pela dureza da sentença de seu próprio pai, montou um cavalo e fugiu em direcção ao Sul. De pouco lhe valeu. Rapidamente foi capturada pelos soldados do rei que aí mesmo, cumprindo ordens, a mataram.

O lugar onde ocorreu a matança da princesa ficou conhecido por isso mesmo: Mata da Rainha. Hoje é uma freguesia do concelho do Fundão.



Retirado daqui.



Grupo:
Ana Carolina
Ana Margarida
Beatriz
David
Eugénia

4 comentários:

Anônimo disse...

Ola, colegas!!Parabéns Eugenia, Carol, Bea e David!!


:D

Beijinhos da Ana Margarida

Anônimo disse...

ola amiguinhos o trabalho esta fixe

Anônimo disse...

ola!passei por aki para dizer k o trabalho ta mto mto fixe! continuem assim!!
continuaçao d 1 bom trabalho!!
parabens Guiduxa, Gena, Carol i David!:*)

Professora Helena disse...

Parece-me que este rei era um autêntico sanguinário... era mais importante a sua palavra do que a vida da sua própria filha!