Quanto à famosa “Torre”- edifício, que deu nome às Quintas vizinhas, ela existiu mesmo: ficava num olival, propriedade de José Antunes Cardoso, onde hoje já só se vêem alguns fragmentos cerâmicos e muita pedra miúda pelo chão; mas há ainda quem se lembre de ver algumas estruturas de pé e que não diferiam muito daquelas que o Tombo da Comenda de Castelo Novo, de 1505, descrevia deste modo, inseridas numa granja da Ordem de Cristo:
«(...)Destas confrontações adentro estaa huma meya torre descuberta, feita de canto lavrado, que se chama ha Torre do Arrizado, e darredor della huma cerca pequena de parede derribada per partes e muitos pardieiros que jaa em outro tempo foy grande edificio e moradia e junto delles estam quatro figueiras (...) E alem da dicta Torre do Arrizado, no limite da Mata, em termo de Penamacor, tem mais a Ordem huma terra que parte nesta maneira: começa-se no Vale do Arrizado (...) estrada velha (...) e de hi torna direito ao poço que estaa no cimo do valle do Arrizado».
«(...)Destas confrontações adentro estaa huma meya torre descuberta, feita de canto lavrado, que se chama ha Torre do Arrizado, e darredor della huma cerca pequena de parede derribada per partes e muitos pardieiros que jaa em outro tempo foy grande edificio e moradia e junto delles estam quatro figueiras (...) E alem da dicta Torre do Arrizado, no limite da Mata, em termo de Penamacor, tem mais a Ordem huma terra que parte nesta maneira: começa-se no Vale do Arrizado (...) estrada velha (...) e de hi torna direito ao poço que estaa no cimo do valle do Arrizado».
Foto by Belarmino
Campanário de duas torres simétricas, cada uma com seu sino, num cuidadoso trabalho de cantaria (Mata da Rainha).
Retirado de aqui.
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